sábado, 27 de julho de 2013

forró caribeño

Forró do caribeño é mesmo de arrazar

quando a massa pronta toca bota pra quebrar
quando brota a lua cheia aja coração 

refletida sobre o lago ilumina o salão
i ai tem morena pra dançar
por aqui tem pretinha no salão
bem ali, minha loirinha ta me olhando e pra ela eu vou cantando e animando o salão.

Vasto quintal

Soul brothers da praia da macumba
sou surf das águas profundas

Soul brother e toco no quintal 
que se estende do leme ao pontal

O reggae aqui ta maneiro
as meninas são flores no terreiro

O reggae aqui ta de paz 
a morena dançando com o rapaz

O chamego ta de água o chão
igualzinho o reggae do Maranhão

Misturando o reggae com rasta pé
e o quintal ta cheinho de mulher

E no mar eu quero amanhecer o dia
surfando sem medo da água fria
me jogar sem medo de tomar vaca
enfrentando a macumba de ressaca.





segunda-feira, 22 de julho de 2013

Cocada Brasileira

Pode falar mal do forró
nesta terra tudo é coco
pode comparar com carimbó
se não aserta vai no coco

tu diz que é penga lenga penga
  Nesta terra tudo é coco

Arrastou daqui
arrastou de lá

inventaram o forró
e o samba pra filosofa

O chorinho vai chorando
as lágrimas de um poeta
que perdeu o seu amor 
e consolou-se com a rabeca 

tu diz que é penga lenga penga
nesta terra tudo é coco

Nesta terra tudo é coco
tem caju que faz cocada
tem caju que faz castanha
e de quebrada uma embolada. 


quinta-feira, 18 de julho de 2013

DONDE ESTAS

A poesia ta na alegria de escrever

ta na loucura de vencer


E NA POSTURA 

EM QUE SE COSTURA 


AS FERIDAS FEITAS PELOS COVARDES.

Velho mato

O mato velho
cachimbo novo não mata o velho

Ela vai levando fumo 
e eu to doidinho pra fumar
no cachimbo dela

Essa menina Erva danada
Erva pequena é da quelas
que quando chega mata o velho
de fumar no cachimbo dela

O mato velho
cachimbo novo não mata o velho

E o velho vai fumando
no cachimbo da novinha
e o velho vai fumando
mata o velho menininha.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Perdidos na selva de pedra

Com tantos pensadores por ai
porque nunca pensaram na reciclagem
da velha arca de Noé

Agora tem tantos andando de carros
zanzando perdidos 
tão todos de pé

Me diz pra quer tanta buzina de carro
zoando no ouvido e o freio no pé
estamos todos perdidos
me alugaram os ouvidos

meu caderno em branco 
só me lembra a devastação
da floresta Amazônica

Agora me diz onde estão
os grandes carpinteiros?
Pintando o sete rasgando dinheiro
estamos todos perdidos
Índio perdeu seu apito 

E agora olhando pro braço do meu violão
eu vejo uma arvore inteira nas mãos

estamos todos perdidos 
pra quer tanto consumismo
estamos todos perdidos
índio perdeu seu abrigo 
estamos todos perdidos.


terça-feira, 9 de julho de 2013

ENCANTADO

Olhar nos teus olhos
é como me perde na multidão dos meus desejos
E me encontrar
 no brilho de uma estrela solitária.