Tenho um amor por debaixo dos panos
sou eu o Rei do cangaço urbano
Com o MST me vi lutando
e no meio da grande família
me deparo com uma quadrilha
Eles queriam a minha cabeça
cai no mato sai de trilha
não deu tempo nem de vestir
a camisa do movimento
Mas deu tempo de ver nos olhos do povo o sofrimento
o lamento de ser mal governado
Fui perseguido e caluniado
me vi diante de um tribunal sendo jugado
por pedra e pau
e chumbo grosso
Sou eu duro de roer até o osso!
tirei de letra
sai do fundo do poço
de ponta cabeça
pro inimigo não ver meu rosto
Voltei pro Rio de Janeiro
me encontro no cais do porto.
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