segunda-feira, 27 de maio de 2013

Saída pela direita

Tenho um amor por debaixo dos panos
sou eu o Rei do cangaço urbano

Com o MST me vi lutando
e no meio da grande família 
me deparo com uma quadrilha

Eles queriam a minha cabeça
cai no mato sai de trilha
não deu tempo nem de vestir 
a camisa do movimento

Mas deu tempo de ver nos olhos do povo o sofrimento 
o lamento de ser mal governado

Fui perseguido e caluniado 
me vi diante de um tribunal sendo jugado
 por pedra e pau 
e chumbo grosso 

Sou eu duro de roer até o osso!

tirei de letra 
sai do fundo do poço
de ponta cabeça
pro inimigo não ver meu rosto

Voltei pro Rio de Janeiro
me encontro no cais do porto.



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