A sociedade me oprime
e eu ainda não sei se sou um homen ou um rato
eu ainda não sei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
só sei que me viro muito bem
como um vélho gabiru.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
o gigante
OS TEUS OLHOS AZUIS
DA COR DO MAR
VEIO ATÉ MIN
SOMENTE PARA DESPERTA
ESSE GIGANTE
ADORMECIDO CHAMADO
PAIXÃO
POIS QUANDO EU VI
O AZUL DOS SEUS OLHOS
CRUZAREM COM O AZUL
DAS ONDAS DO MAR
SURGIU UM CANTO
QUE QUEBROU O ENCANTO
DO GIGANTE ADORMECIDO
QUE POR MIN FOI ESQUECIDO
DEPOIS DE MUITO TEMPO ADORMECIDO
AGORA PARA TE CONQUISTA
ESSE GIGANTE EU TENHO QUE ENFRENTAR
EU O DERROTAREI
COMO PROVA DO MEU AMOR
MESMO QUE ISSO
VENHA ME CAUSAR
A TAU DOR
QUE EU TINHA ESQUECIDO
JUNTO COM O GIGANTE ADORMECIDO.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Maytê Piragibe
A mai
que é amar
E a May, que é a Maytê
A manhã serei o máximo
e acreditarei que a May terei
Terei por alguns minutos a sua atenção
E ouvirei as palmas das suas mãos
baterem junto com o meu coração
Amai sem confusão Maytê
E Amai esse instante de graça
antes que se desfaça
Amai
porque tudo passa.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
O melhor do amor é o tempero
Me encontro em um bar
próximo a um ponto de ônibus
jogando bilhar
Quando de repente passa por min
a mulher amada
a mulher amada
sem se quer me ver e sem dizer nada
Então o coração bate forte!
Logo sou capaz de abandonar a partida
e com passos longos tento lhe acompanha
Elá sobe uma escada e entra em seu lar
E eu a lhe acompanhar
Como um passe de magica
ela estar a cozinhar
O cheiro do tempero
tá de matar cachorro a grito
tá de matar cachorro a grito
Eu a comprimento
com uma cara de sofrimento
e vou para a sacada
sem saber como explicar
a visita inesperada
sem saber como explicar
a visita inesperada
O cheiro me anima
só que isso dura pouco
só que isso dura pouco
e logo se aproxima da minha amada
um outro louco
um outro louco
Ele a cumprimenta
e em sua casa entra
e em sua casa entra
Eu fico meio sem chão
e de quebrada
e de quebrada
A comida esta preparada.
Me aproximo e vejo dois pratos posto
um belo de dar gosto!
Etão pergunto qual é o meu?
Ela pega dois pratos e entra
eu vejo o que me resta sobre o fogão
arroz e feijão e um bife do olhão
esperando que eu o frite
Raspo o tacho e me alimento
maior que a fome
é o meu indigesto sofrimento
é o meu indigesto sofrimento
Só que com a dor
ganha a mente o amadurecimento.
O que me resta
A minha casa não tem teto
o que me resta é só o chão
E eu não posso querer rede
se a casa não tem parede
A minha banda
não tinha nome
Eu fui tocar pelo mundão
chegando lá em Moscou
eu encontrei a solução
É Betoneira pelo mundo
e a massa pronta é do sertão
é Betoneira em Brasilia
animando o São João
Aqui tem canjica quente
tem pipoca e tem quentão
E se tem forró com a gente
tem amor no coração
Ta cheio de mulher bonita
dando sopa no salão
Enquanto a massa pronta toca
tem cabra passando a mão.
Forró do diferente
Eu sou todo diferente viu
eu sou diferente sim
Se é pra dentro eu sou pra fora
sou chutado pela bola
Eu nunca vi ninguém assim!
Se os outros vão a feira
eu não
a feira que vem a min
Eu crio um porco na gaiola
no lugar do passarinho
A minha Mãe é uma loira
e o meu Pai é um Alemão
Eu sou meia noite e meia
da cor da escuridão
Eu sei que tem, mistura errada moço
na massa desse pão
Eu sou todo diferente viu
eu sou diferente sim!
Boto o burro na cangalha
vou na missa e faço farra
E no forró eu rezo assim
Pai nosso que esta na terra
o santo tá na parede
quebrou os punho da cama
o travesseiro da rede
Canto com a boca fechada
pra sair da solidão
Só entrei na lei de crente
pra chamar branco de irmão.
sábado, 12 de maio de 2012
Violência
Por causa da violência
a boemia abriu falência
Velho malandro no ouro
de boné de couro
já não se ver mais
A vida não anda pra frente
tá estagnada
voltar não da mais
Mulher não escuta poesia
buzina de carro
é quem fala mais alto
Moleque de ferro na pista
tá apavorando
tomando de assalto
Meu filho é quem cuida de min
trocou o meu revolver
por um cavaquinho
Moleque bom de capoeira
me leva aos domingos
pra sambar na feira
E o pixote não vai a escola
trocou o seu lápis
por um papel
Experimentor
pois na linguá
sentiu o amargo
o gosto do fel
Caminho que não tem mais volta
e a sua vida tá toda torta
Caminho que não tem mais volta
e essa vida tá toda torta
Por causa da violência.
Xote do bloco
Faz bem
chame a atenção
com outro alguém
com outro alguém
que eu te vejo
Depois vem
e mate o meu ciumes
com um só beijo
De olhos abertos
não esconda esse desejo
Que é só de ti
que eu espero esse cortejo
Vamos sair para dançar
em uma noite de luar!
E só vamos nos encontrar
quando o bloco chegar
Então vamos acompanhar
pra ver no que vai dar
Até o dia clareá!
Aquele bloco
vai tocar
só contos de amor
Que é pra você
me asseitar do jeito
que eu sou
Ai então
vão conhecer
um verdadeiro amor
Que foi você
quem conquistou.
Um carvão
Como escrever com um carvão
sem sujar as mãos
Como escrever sem alfabetização?
É ter vontade de escrever
e não ter condição
Então só me resta
pegar um carvão
rascunhar o cão
ou o portão
Ou até quem sabe!
As paredes de uma prisão.
Foi mal
Foi mal
Te deitar no meu chão
por não ter um colchão
Tu comedo das brechas do meu barração
Foi mal se na hora do almoço foi arroz com feijão
pra falar a verdade
tu bateu um bolão!
O meu tempero é bom
dez da cama a mesa
até a sobre mesa
Tu deito e rolo
acabo-se a tristeza
Foi mal
conhecer os seus pais
e causar confusão
discutiram a minha cor
fizeram um barulhão
Somos inclassificáveis
não tem discussão
Somos uma só raça
uma só nação
Foi mal
tá na cara
nas mãos
tá nos meus pés no chão
Foi mal
por te ignorar
pra evitar a tristeza
Se a sua beleza
não se põe a mesa
Foi mal
se na sua boca eu era o prato principal
se falasse o meu nome
seu pai matava a pau!
Foi mal
por te abandonar
com um poema nas mãos
Se no verso
me expresso
sem ter discussão.
Ai de ti
Ai de ti no teu castelo
sem teu príncipe tão belo
Ai de ti na tua mansão
a de morre de solidão sem o toque das minhas mãos
Ai de ti
neste embaralhado mundo material
a onde todos me tratam mal
só por ser um poeta sem rumo
Pois isso, eu também assumo!
Sem poesia publicada a colheita não é nada
só uma folha rabiscada
E vivendo na estrada
mesmo sem herda nada
chapado de cogumelos
penso em você no seu castelo
e sigo a estrada de tijolos amarelos
e penso no teu sorriso
que esta em tudo que a de mais belo
Eu o vejo
na chuva e na brisa
Ou melhor!
No sorriso da Monalisa.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Amores do sertão
Vinha caminhando pela estrada
arrastando minha inchada
cheio de calo nas mãos
Fui chegando perto do açude
ai meu Deus, quem me acude?
palpitor meu coração
Avistei a mulher que eu amava
tava ali tomando banho
eu fui molhando a cabeça
Ela esfregando o seus pés
eu sem nem um conto de réis
já pensando em casamento
Ela é proibida para min
pois sou preto e sou pobre
e por isso eu só lamento
O sistema aqui ele é cruel
é filha de coronel
isso me custa a cabeça
Pobre coração velho bandido
se ela sorri pra min
eu enfrento esse perigo
Fui chegando perto da amada
ela já dando rizadas
disse não se meta a besta
Cochichei baixinho em seu ouvido
porque não foge comigo?
antes que o pai apareça
Ela respondeu, cabra atrevido!
pra você fugir comigo
tens que ser um bom bandido
Eu já roubei de ti o coração
agora agarra a minha mão
vamos embora do sertão
Vamos conhecer uma primavera
em algum lugar florido
e viver esse amor bandido
Vamos juntos no meu barco á vela
e viver essa novela
de amores do sertão.
Cerco fechado
Carol
mesmo que não seja a Carol Caroline
que seja simplesmente Carol
Lançarei sobre ti a minha isca
e com ela o meu anzol
E se for preciso a rede
não quero ter que pegar-ti pelo pé
e sim pelo coração
E quando te prender ao meu anzol
te colocarei contra a parede
E se fugir tu cai na rede!
Mesmo que venhas a fugir da rede
e corra derrubando a parede
não vai conseguir fugir
Porque tens no coração o meu anzol
E se tentar tirar do peito
e se não tirar direito
Magoaras em fim seu peito
ai sim!
Saberei que te peguei de jeito.
Crista baixa
Se eu pudesse expressar o que sinto
Sinto-me um frango
ou menor
um pinto
O mais fraco dos galinhas
Ai de min e das minhas peninhas
se eu não me exaltar de novo
Voltarei a ser um ovo
e acabarei na boca do povo.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Tião
Sou poeta do gueto
sou filho de um preto chamado Sebastião
Porem o seu nome não é divulgado na televisão
porque que não é, vou dizer!
Porque é nome de fresco
é nome de pobre
é nome de chimpanzee
O cabra com um nome deste
não arruma nem mulher
Eita nome chulé
Sebastião.
Feridas
Em cada encontro da vida
surge uma nova ferida
feita por paixões mal vividas
Porque nos feres ó vida?
porque tentas me enlouque-ser?
Porque descasco as feridas?
mesmo sem perceber
sempre que penso em você.
Lagrimas
Se as lagrimas que derramo por ti
regacem a minha esperança
Renasceria o nosso amor
e secaria o meu pranto
e secaria o meu pranto
eu sairia dos cantos que vivo a chora
E viveria
somente para te amar.
Patéticamente raro
Patéticamente raro
sou eu, um boêmio
comedo da violência noturna
gozando a vida no claro
Patéticamente raro
sou eu, um trabalhador
com as mão sem vertigens de calos
Patéticamente raro
sou eu, um poeta
verdadeiro amante
sozinho neste instante
Patéticamente raro
sou eu, a arte
fazendo a minha parte.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Tattoo
Tatuar é igual a trair
Depois de começar
é difícil parar
E diante da dor
Você promete pra si mesmo
que é a ultima vez.
Top model
Ao te ver
Luz camera e ação!
tum tum, tum tum
era o meu coração
luz na passarela
era dos olhos dela
O tapete no qual ela desfilava
era minha pele
Eu sentia cada passo seu em min
Entre idas e voltas
queria que o desfile não tivesse mais fim.
Um quebra cabeça
Ísis
Não existirei como poeta
se não fizer pra você um verso
Só uma coisa te peso
bem mais que a sua atenção
peso a ti um abraço
que me desfasa em pedaços
em seguida apanhe os cacos e ponha sobre uma mesa
alguns refletirão como espelho e veras por parte a sua beleza
que não é algo que se ponha em mesa
Junte-me os pedaços antes que eu enlouqueça
faça isso como um quebra cabeça
só assim conhecerás cada parte de min
pedaço por pedaço
tin tin por tintim
Al fazer o que te peço
se veras por inteira ao meu lado
E veras um ser amado
invés de se ver em cacos espatifados.
domingo, 6 de maio de 2012
Três pedidos
Sou passageiro em sua vida
Aproveite para ser feliz
Eu levo a vida bem do meu jeito
E só assim eu posso ser feliz
Sou como a luz no seu jardim
Eu sou o gênio na lâmpada de Aladim
Sou chuva na seca do sertão
e se tu és Maria eu sou lampião
eu sou o cara que não lhe deixa só no meio do forró
Pedi ai o que tu quer de min
Eu sou o gênio na lâmpada de Aladim
E pode crer eu to na sua mão
e se tu és Maria eu sou lampião
Sou mandacaru que mata a sua sede
na seca do sertão.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Etapa de Brasília do Latino-Americano de Motocross começa neste sábado 28/05/2011
No final do campeonato
todo aquele barro vermelho retirado do cerrado
servira para cobrir aquele monte de merda feita pelos nossos políticos
Eu temo que o barro seja pouco
pra tanta merda feita em apenas meio seculo!
Essa é uma boa maneira de esconder tanta podridão
porque debaixo do tapete não cabe mais!
Garanto que, se todo aquele barro que se encontra no momento em frente ao congresso nacional
for misturado com esse estrume politico que nos temos por debaixo dos panos
Se for mesmo misturado
vai dar um bom adubo
Quem sabe esse adubo seja capaz
de salvar a nossa floresta amazônia.
de salvar a nossa floresta amazônia.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Um palavrão
NÃO CRITIQUE MEU VERSO
PORÉM O QUE EU PEÇO
É SÓ COMPREENSÃO.
POIS SOU CAABRA DA PESTE
VIM LÁ DO NORDESTE
DO MEIO DO SERTÃO
A MINHA CULTURA É POUCO
POIS NÃO ABRO A MINHA BOCA
NO MEIO DO POVÃO
PORQUE QUANDO EU ABRIR
O QUE VAI SAIR
É UM PUTA D`UM PALAVRÃO!
Assinar:
Postagens (Atom)